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Os Arquivos do Semideus #141


Os Arquivos do Semideus é um mata-saudades de Percy Jackson, nada além. Os contos são simples e rasos, não possuem profundidade, A Espada de Hades, que poderia ser uma história muito boa, acabou sendo jogada fora pelo que talvez seja o pecado da série: A falta de sentimento de urgência e dificuldade. Tudo é muito fácil. Simples.
Os jogos são desnecessários, nem me dei ao trabalho de olhar atentamente. O mapa do acampamento poderia ter tomando traços mais fortes e sérios, a mochila de Annabeth é totalmente sem utilidade e as entrevistas são mais rasas que os contos. Mas, o que mais de decepcionou foram as gravuras de alguns personagens. Poderiam ter feito gravuras de todos os personagens, principalmente os deuses. Fora o lugar que escolheram para colocarem essas figuras, no meio de um conto? Conto esse sem menção a muitos dos personagens das gravuras.
Enfim, OAdS é muito mais ou menos e sem valor.

PS: Mais resenhas no Skoob.  

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Escolhida (The House of Night #3) #140



Algumas coisas repetitivas me irritam bastante nessa série. Os "sei lá o que", "tipo", "Né, gêmea?", junções de palavras, entre outros tique dos personagens são muito chatos. As frustrações de Zoey com a família também são muito chatas, são as mesmas palavras e justificativas do primeiro livro. Tudo isso fora os rituais, antes interessantes, hoje, um porre. Eu, sinceramente, acho tediante ler pela enésima vez um "Venha para mim, espirito!".
Escolhida, também tem seus bons momentos. As piadinhas continuam afiadas e os personagens não se perderam com o passar dos livros, no entanto, vejo Shaunee e Erin como meras zumbis invocadores de elementos, não possuem história, são objetos de conforto, estão lá como vias de escape para a narrativa, exemplo maior ainda é Jack, o mordomo da série (mordomo inútil por que nem para assassino ele deve servir), o garoto só aparece para trazer velas para rituais e toalhas quando alguém está morrendo, ou, cuidando do som dos rituais da Lua Cheia.
Vimos nesse terceiro volume um certo desvirtuamento de Zoey, nada abrupto, foi até gradual, uma coisa levou a outra, aconteceu de forma normal.
Aphrodite apareceu mais e a tendência é que isso só aumente, o que é bom, já que ela é a personagem mais interessante da série e constantemente rouba a cena de Zoey.
No fim, The House of Night ainda é uma série sem valor e não creio que isso venha a mudar.

ps: Só eu não entendo os itálicos em certas palavras?
ps²: SPOILER: AHÁ! -Q Eu disse que Loren não prestava! E isso não é algo bom, só mostra que a série é previsível.
PS³: Mais resenhas no Skoob

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A Batalha do Labirinto (Percy Jackson e os Olimpianos #4) #139

Capa de A Batalha do Labirinto.

Se em A Maldição do Titã, Zoë foi a bola da vez, em A Batalha do Labirinto, Nico é o personagem de destaque. Ele começou o livro como um menino mimado e manipulado e terminou independente e ciente de suas capacidades e deveres. O quarto volume também nos deu Calipso, a passagem mais bela e triste do livro. Rachel é a Thalia desse volume, usada para ajudar os heróis, mas sem ser explorada a fundo. Uma personagem rasa, sem profundidade.

O cenário, o Labirinto acabou sendo tão vago perto do que era para ser, não vi a dificuldade extrema pregada pelos personagens, principalmente Clarisse. Os heróis passaram por ele facilmente, de certo modo. Talvez esse seja um dos problemas da série, prometer e não cumprir. Todos os livros sempre prometem que o fim está próximo, que vencer Cronos é impossível, que até os deuses tem medo de não conseguirem vence-lo, mas é bem provável que será Percy que irá destrui-lo da maneira mais porca possível, ou não, e ai Rick Riordan me surpreenderá.

Outro antigo problema com os livros é a forma que o autor achou para inserir a mitologia grega nos dias atuais: Tudo sem criatividade, sem complexidade, vazio. Claro, algumas coisas são interessantes, como o fato de o Olimpo mudar de lugar conforme os polos do mundo mudam, mas outras são tão desnecessárias que chega a dar pena, Hades estar falido? Cérbero querer brincar? Apolo não conseguir fazer haicais decentes? E por ai vai... Mas tenho que admitir que A Batalha do Labirinto é o que menos possui "furos".

O bom na série é o narrador, Percy, ele é muito carismático, mas, assim como os outros personagens jovens, sofre pela falta de amadurecimento. A mesma narração de Percy em O Ladrão de Raios é a de Batalha do Labirinto e se passaram anos entre um e outro.

Percy Jackson é uma série legal, divertida, mas só. Nada além.

Mais resenhas no Skoob.

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Percy Jackson e a Maldição do Titã #138

Capa de A Maldição do Titã.

Rick Riordan me decepcionou em não contar como foi a adaptação de Thalia depois de suas férias como pinheiro e mais ainda em não explorar melhor a personagem ao longo da história. Ao contrário de Thalia, ainda bem, Zoë foi bem explorada, se tornou a personagem mais interessante da série (Sim! Da série). Os irmãos Di Angelo foram uma boa sacada, só fui me tocar de quem eles eram filhos na página ao lado da revelação. Os deuses, meu principal problema com os livros de Rick Riordan foram muito bem retratados nesse terceiro volume. Gostei muito da ajuda de Dionísio aos heróis (e dele ter mostrado um pouquinho do seu poder, afinal, ser conhecido como o "cara das uvas" não é muito legal). Atena apareceu como guia turística, o que não achei tão legal, mas depois mostrou sua verdadeira personalidade, a que sempre pensei que teria. Afrodite me surpreendeu também, esperava coisa pior dela, só achei que faltou maturidade para ela, o que também faltou para Apolo, a decepção em termos de deuses desse terceiro volume. Decepção não é o termo, mas é foi o deus que ficou mais Q. Assim como Ares, Apolo me pereceu esportivo demais, fora o fato da juventude parecer forçada, ele não é um garoto de 18/19 anos. Ártemis é bem o que esperava de Apolo, um tanto mais centrada nos problemas e acontecimentos (o que falta, e muito, para Dionísio). O confronto final foi murcho, tinha acontecimentos o suficientes para ser um ótimo final, mas faltou algo. No final, A Maldição do Titã é um linho just ok, um bom livro, nada além.

PS¹: Mais resenhas no Skoob

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Traída (The House of Night #2) #137

Capa brasileira e capa americana.

Se o primeiro volume passou a ideia que a série não tinha história, que os acontecimentos eram consequência direta uns dos outros, o segundo deu a impressão que a história começou, de fato, só agora. O mistério de Neferet me deixou realmente curioso e um ponto positivo é que foi gradual, apesar de achar que poderia demorar mais, a mudança foi aos poucos, o que não deu a ideia de que a personagem mudou de personalidade rápido demais. O me irritou foi o fato de tudo ser relacionado a rituais, o livro inteiro possui menções aos rituais feitos ou futuros, coisa que existe desde o primeiro volume. A "surpresa" é o comportamento de Aphrodite, antes "maldita do inferno", agora, personagem mais interessante da história, eu realmente espero gostar ainda mais dela com os próximos livros. O ponto alto do livro foi, sem dúvida, a "morte" de Stevie Rae, acho que foi o ponto do livro que mais gerou verossimilhança, a dor dos amigos e as situações em que ficavam com receio de se divertirem me passaram um sentimento de que aquilo a morte de um amigo próximo é daquele jeito (para pior). Gostoso de ler, uma história mais densa, envolvente e com gostinho de quero mais. Traída é um bom livro, mas a série continua irrelevante.

PS: O confronto foi um tanto frustrante, esperava um pouco mais de ação e achei desnecessárias as pérolas de Heath, apesar de engraçadas.
PS²: Loren Blake me desperta uma certa curiosidade também. Qual é o objetivo dele na história? Ser o terceiro peguete de Zoey? Acho que não. De qualquer forma, vou esperar pelos próximos volumes, quem sabe o moço me surpreende. 
PS³: Mais resenhas no Skoob.

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My Beautiful Dark Twisted Fantasy #136

2011 começou de uma forma completamente diferente do que eu era acostumado, para começar, meu primeiro vício musical é um CD de um rapper, estilo que eu abominava. No entanto, My Beautiful Dark Twisted Fantasy, é uma perfeição, além de inspirador mil. E sinceramente? Achei essa capa perfeita e muito original, ao contrário da maioria, que abominou a pobre.

As faixas são viciantes e todas possuem instrumentais fantásticos, confesso que o jeito de cantar falado dos rappers não me agrada muito, mas nesse CD não faz diferença. Mereceu todas as notas 100 que recebeu da crítica. Fica a dica para quem quer experimentar outras coisas.

Se quiser saber mais sobre o álbum, da uma olhada no Google. Ah, esqueça do VMA de 2009.


forasteiro