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A Batalha do Labirinto (Percy Jackson e os Olimpianos #4) #139

Capa de A Batalha do Labirinto.

Se em A Maldição do Titã, Zoë foi a bola da vez, em A Batalha do Labirinto, Nico é o personagem de destaque. Ele começou o livro como um menino mimado e manipulado e terminou independente e ciente de suas capacidades e deveres. O quarto volume também nos deu Calipso, a passagem mais bela e triste do livro. Rachel é a Thalia desse volume, usada para ajudar os heróis, mas sem ser explorada a fundo. Uma personagem rasa, sem profundidade.

O cenário, o Labirinto acabou sendo tão vago perto do que era para ser, não vi a dificuldade extrema pregada pelos personagens, principalmente Clarisse. Os heróis passaram por ele facilmente, de certo modo. Talvez esse seja um dos problemas da série, prometer e não cumprir. Todos os livros sempre prometem que o fim está próximo, que vencer Cronos é impossível, que até os deuses tem medo de não conseguirem vence-lo, mas é bem provável que será Percy que irá destrui-lo da maneira mais porca possível, ou não, e ai Rick Riordan me surpreenderá.

Outro antigo problema com os livros é a forma que o autor achou para inserir a mitologia grega nos dias atuais: Tudo sem criatividade, sem complexidade, vazio. Claro, algumas coisas são interessantes, como o fato de o Olimpo mudar de lugar conforme os polos do mundo mudam, mas outras são tão desnecessárias que chega a dar pena, Hades estar falido? Cérbero querer brincar? Apolo não conseguir fazer haicais decentes? E por ai vai... Mas tenho que admitir que A Batalha do Labirinto é o que menos possui "furos".

O bom na série é o narrador, Percy, ele é muito carismático, mas, assim como os outros personagens jovens, sofre pela falta de amadurecimento. A mesma narração de Percy em O Ladrão de Raios é a de Batalha do Labirinto e se passaram anos entre um e outro.

Percy Jackson é uma série legal, divertida, mas só. Nada além.

Mais resenhas no Skoob.

forasteiro

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